terça-feira, 26 de abril de 2011

Trem Pé vermelho está com um pé nos trilhos!

Estudo põe trem Pé Vermelho nos trilhos.

 


A história do Trem Pé vermelho (Londrina-Maringá) começa em 2000, quando o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), avaliou 64 rotas ferroviárias abandonadas em todo o País. Na avaliação dos técnicos, poderiam ser reativadas dentro do novo contexto econômico. Depois, em uma segunda “peneira”, 13 destinos foram destacados. Finalmente, na lupa, as atenções se voltaram para as interligações Bento Gonçalves-Caxias do Sul (RS), com apenas 65 quilômetros de percurso, e Londrina-Maringá, com 152,2 quilômetros, consideradas as mais viáveis do ponto de vista econômico e de movimentação das populações. A partir de então, o Labtrans coordenou os primeiros estudos com a parceria da UEL e UEM e colocou 250 universitários dentro de ônibus de linha, rodoviárias, estradas e postos da polícia rodoviária local, onde puderam questionar e saber os desejos do provável público do trem pé vermelho.

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Se depender dos estudos realizados junto a população, sai com certeza. Mais de 60% dos usuários de ônibus que transitam diariamente entre Londrina e Maringá, e 43% dos viajantes de carro, aceitariam trocar o transporte atual pelos trilhos do trem, apelidado carinhosamente de "Trem Pé Vermelho", previsto para estar ativado em 2014, antes da Copa do Mundo. Fernando Camargo, diretor da URBAMAR de Maringá, diz que Maringá já está totalmente pronta para receber o trem de passageiros, pois toda a linha que passa por dentro da cidade já está rebaixada, ou em trabalho de rebaixamento, eliminando qualquer interferência no trânsito de Maringá. A novela da vinda do trem pé vermelho, se arrasta desde o ano 2000, quando um estudo da Universidade do Rio de Janeiro estudou 64 linhas, e destacou 02 linhas altamente viáveis(Maringá-Londrina / Bento Gonçalves-Caxias do Sul). De lá pra cá diversos estudos foram feitos, e agora parece que o projeto vai andar, pressionado pela proximidade da Copa do Mundo, que necessitará de transportes de massa mais eficazes que a atual. Só nos resta torcer, pela vinda do trem e pelo Brasil na copa de 2014.

Por: Marcelo Frazão 

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