Rio Grande - O Trem
Todas as informações contidas referentes às companhias são exclusivamente para fins de informação geral, e devem ser confirmadas diretamente com as respectivas instituições. A história do trem foi obtida com o auxílio do presidente regional da Associação dos Aposentados da R.F.F.S.A. de Rio Grande, Paulo Nilton Carvalho, que também é pesquisador e realiza exposições sobre este tema procurando resgatar a importância do transporte ferroviário devido a sua segurança e economia.
Em 14 de abril de 1874, a ferrovia construída por uma companhia inglesa denominada de Companhia Brasileira Ltda, de Johan Mac Ginity inaugurou a linha férrea ligando Porto Alegre a Novo Hamburgo.
Posteriormente, foi criada uma linha principal (denominada de linha tronco) que atravessava o estado horizontalmente de Porto Alegre a Uruguaiana e levou cerca de 30 anos para ser construída – tendo início em 23 de dezembro de 1877 e finalizada no dia 21 de dezembro de 1907 . Com o passar do tempo, esta linha foi ficando insuficiente e então foram criados os ramais (linhas ferroviárias que ligavam as cidades até a linha tronco).
A companhia Belga, Compagnie Imperiale du Chemin de Fer, realizou a construção da linha que ligou a cidade de Bagé à Rio Grande. Em 1883, esta companhia uniu-se à Cia. Americana Souther Brazilian Rio Grande do Sul Company.
Posteriormente, foi criada uma linha principal (denominada de linha tronco) que atravessava o estado horizontalmente de Porto Alegre a Uruguaiana e levou cerca de 30 anos para ser construída – tendo início em 23 de dezembro de 1877 e finalizada no dia 21 de dezembro de 1907 . Com o passar do tempo, esta linha foi ficando insuficiente e então foram criados os ramais (linhas ferroviárias que ligavam as cidades até a linha tronco).
A companhia Belga, Compagnie Imperiale du Chemin de Fer, realizou a construção da linha que ligou a cidade de Bagé à Rio Grande. Em 1883, esta companhia uniu-se à Cia. Americana Souther Brazilian Rio Grande do Sul Company.
A cidade de Rio Grande ganhou transporte ferroviário em 1884, inaugurado no dia 2 de dezembro. A linha de acesso à praia começou suas atividades no dia 26 de janeiro de 1890, dando início ao primeiro balneário marítimo do Brasil. Na época, o Cassino era chamado de Praia da Mangueira.
O desenvolvimento do balneário foi impulsionado pela Cia de Bondes Suburbanos da Mangueira e pelas que as substituíram: Cia Estrada de Ferro de Rio Grande a Costa do Mar (Julho de 1890), Cia. Carris e Estrada de Ferro a Estrada do Mar (Setembro de 1892), Cia e Viação Rio-grandense (fevereiro de 1895), Southern Brazilian Rio Grande do Sul (em 1900) que mantinha linha férrea entre Rio Grande e Bagé.
No dia 29 de julho de 1920, o governo da união passou para o estado do Rio Grande do Sul a administração das ferrovias localizadas no seu território, o mesmo acontecendo no restante do país. Neste ano, foi criada a Viação Férrea do Rio Grande do Sul.
Houve um aumento de ramais nas ferrovias gaúchas que passaram de 2.300km para 3650km. Em média acontecia cerca de 70 transportes de passageiros no Rio Grande do Sul diariamente.
Em 30 de setembro de 1957, surgiu a Rede Ferroviária Federal (RFFSA) em conseqüência da decadência das “ estradas de ferro” existentes no Brasil. As 42 ferrovias que existiam foram incorporadas a nova rede ferroviária num sistema de regionais, resumidas em 18. Mais uma vez, houve um grande avanço, surgindo neste período os trens de luxo com locomotivas a diesel. O primeiro trem de luxo, denominado"MINUANO", era de origem alemã. Logo após surgiu o trem de luxo Hungaro. Neste período, houve também um aumento na capacidade e remodelação dos vagões. Também as linhas foram remodeladas, sendo melhorados os traçados dos trilhos, substituídos os dormentes de madeira por concreto. Mas, não resistindo à concorrência das rodovias, em 1977, a Rede Ferroviária Federal foi desestatizada, sendo criados seis sistemas regionais. Porém, em 5 de dezembro de 1999, a RFFSA foi extinta, sendo criada a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), que ainda hoje é o órgão que fiscaliza e controla o pouco que sobrou do transporte ferroviário no país.
O desenvolvimento do balneário foi impulsionado pela Cia de Bondes Suburbanos da Mangueira e pelas que as substituíram: Cia Estrada de Ferro de Rio Grande a Costa do Mar (Julho de 1890), Cia. Carris e Estrada de Ferro a Estrada do Mar (Setembro de 1892), Cia e Viação Rio-grandense (fevereiro de 1895), Southern Brazilian Rio Grande do Sul (em 1900) que mantinha linha férrea entre Rio Grande e Bagé.
No dia 29 de julho de 1920, o governo da união passou para o estado do Rio Grande do Sul a administração das ferrovias localizadas no seu território, o mesmo acontecendo no restante do país. Neste ano, foi criada a Viação Férrea do Rio Grande do Sul.
Houve um aumento de ramais nas ferrovias gaúchas que passaram de 2.300km para 3650km. Em média acontecia cerca de 70 transportes de passageiros no Rio Grande do Sul diariamente.
Em 30 de setembro de 1957, surgiu a Rede Ferroviária Federal (RFFSA) em conseqüência da decadência das “ estradas de ferro” existentes no Brasil. As 42 ferrovias que existiam foram incorporadas a nova rede ferroviária num sistema de regionais, resumidas em 18. Mais uma vez, houve um grande avanço, surgindo neste período os trens de luxo com locomotivas a diesel. O primeiro trem de luxo, denominado"MINUANO", era de origem alemã. Logo após surgiu o trem de luxo Hungaro. Neste período, houve também um aumento na capacidade e remodelação dos vagões. Também as linhas foram remodeladas, sendo melhorados os traçados dos trilhos, substituídos os dormentes de madeira por concreto. Mas, não resistindo à concorrência das rodovias, em 1977, a Rede Ferroviária Federal foi desestatizada, sendo criados seis sistemas regionais. Porém, em 5 de dezembro de 1999, a RFFSA foi extinta, sendo criada a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), que ainda hoje é o órgão que fiscaliza e controla o pouco que sobrou do transporte ferroviário no país.
Paulo Nilton Carvalho - Presidente regional da Associação dos Aposentados da R.F.F.S.A. do Rio Grande do Sul.
Ótimo artigo. Bater com insistência no assunto "ferrovias" acabará acordando os gaúchos para algo que se perdeu e que necessita ser recuperado. Não é compatível com a sustentabilidade a dependência exclusiva das rodovias que, impositivamente, deverão ter um papel mais complementar no futuro.Modernas ferrovia são mais conforto, menos acidentes,. mais qualidade de vida.
ResponderExcluirInteressante!Adorei o blog!
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