Memorável trem de ferro.
Cem anos após a transposição do rio Uruguai, entre Marcelino Ramos (RS) e Piratuba (SC), pela primeira composição ferroviária, o trem volta a apitar no Vale do rio do Peixe.
Cem anos de uma história que se passa em quatro estados do país, contados em menos de uma hora: esse é desafio da nova produção cinematográfica dos documentaristas Vilmar Miguel Sartori e Ernoy Mattiello. Das histórias contadas pelo avô durante a infância, aos estudos acadêmicos da São Paulo – Rio Grande, a Ferrovia do Contestado: Mistérios que são desvendados em Memorável Trem de Ferro.
O filme do gênero documentário é uma verdadeira viagem pelo mundo à vapor, relembrando uma época que o país seguia o caminho dos trilhos de ferro, em que o trem era o principal meio de transporte. Cenário de saudades e lembranças misturadas a modernidade; a história de uma das principais ferrovias do mundo saiu dos livros e do imaginário popular para ganhar a grande tela.
A obra resgata a história de um dos mais audaciosos empreendimentos da construção ferroviária mundial. Inaugurada em Outubro de 1910, pela Brazil Railway Company, empresa do conglomerado Farquhar, a ferrovia que motivou a Guerra do Contestado e consequente povoamento da região, acaba de completar cem anos.
O documentário lançado em Fevereiro deste ano começou a ser rodado em Setembro de 2010 em Itararé, SP. Naquela cidade a ferrovia parte de um entroncamento com a Sorocabana. No estado paranaense a equipe gravou em Sengés, Jaguariaíva, Palmeira e União da Vitória. Já em SC, os cineastas tiveram locações em Matos Costa, Calmon, Caçador, Rio das Antas, Pinheiro Preto, Herval d´Oeste, Irani e Piratuba. No Rio Grande do Sul os cineastas estiveram em Marcelino Ramos, Passo Fundo, Santa Bárbara do Sul, Montenegro, Salvador do Sul e a bela Santa Maria.
Cenas como as velhas colônias gaúchas, até então desconhecidas do cinema, a ponte férrea que transpões o rio Uruguai, ligando gaúchos e catarinenses, além de uma viagem centenária entre Piratuba (SC) e Marcelino Ramos (RS), à bordo de uma locomotiva Ten Wheeler de 1922, e o cenário do assalto ao trem pagador em Pinheiro Preto (SC), são algumas das principais emoções desse filme.
São 18 entrevistas, o que inclui depoimentos de historiadores com titulação de doutores no assunto, além de ferroviários aposentados e até mesmo colonizadores da região do Contestado. Cada um ao seu jeito contribuiu para a construção dessa teia fragmentada, que agora é um filme.
O autor, Ernoy Mattiello é formado em jornalismo, começou a carreira no rádio aos 14 anos de idade. Em 2.000 passou a atuar como repórter televisivo e documentarista. Neto de gaúchos, que chegaram de trem em 1935 para colonizar Santa Catarina, o cineasta tem como uma das grandes paixões a pesquisa histórica e a produção documental da cultura regional. Produtor de 14 obras ente institucionais e documentários, ganhou destaque com Heimatland e a História do Kerb (2009), exibido nacionalmente e também na América Latina. Como correspondente da Rede Record no ES, já esteve várias vezes em rede nacional, mas segundo ele "nada se compara a emoção de poder mostrar a tradição e os costumes nossa gente em um documentário", garante o cineasta.
O filme rodado em película digital, serve-se do que há de mais moderno em câmeras e softwares de última geração. Outro detalhe importante na produção, diz respeito à trilha sonora, concebida especialmente para a obra. A música tema se apropria da simplicidade da alma cabocla, usando-se do som harmônico da sanfona e do violão. Uma perfeita combinação acústica, encontrada na suave melodia introduzida na letra pela dupla Victor & Hugo.
A produção orçada em cerca de 200 mil reais, tem como principais patrocinadores a Prefeitura de Piratuba, Secretaria de Turismo de Piratuba, ABPF - Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, Faculdade Fafit, Hotel Kirst, além de várias outras empresas privadas.
O filme do gênero documentário é uma verdadeira viagem pelo mundo à vapor, relembrando uma época que o país seguia o caminho dos trilhos de ferro, em que o trem era o principal meio de transporte. Cenário de saudades e lembranças misturadas a modernidade; a história de uma das principais ferrovias do mundo saiu dos livros e do imaginário popular para ganhar a grande tela.
A obra resgata a história de um dos mais audaciosos empreendimentos da construção ferroviária mundial. Inaugurada em Outubro de 1910, pela Brazil Railway Company, empresa do conglomerado Farquhar, a ferrovia que motivou a Guerra do Contestado e consequente povoamento da região, acaba de completar cem anos.
O documentário lançado em Fevereiro deste ano começou a ser rodado em Setembro de 2010 em Itararé, SP. Naquela cidade a ferrovia parte de um entroncamento com a Sorocabana. No estado paranaense a equipe gravou em Sengés, Jaguariaíva, Palmeira e União da Vitória. Já em SC, os cineastas tiveram locações em Matos Costa, Calmon, Caçador, Rio das Antas, Pinheiro Preto, Herval d´Oeste, Irani e Piratuba. No Rio Grande do Sul os cineastas estiveram em Marcelino Ramos, Passo Fundo, Santa Bárbara do Sul, Montenegro, Salvador do Sul e a bela Santa Maria.
Cenas como as velhas colônias gaúchas, até então desconhecidas do cinema, a ponte férrea que transpões o rio Uruguai, ligando gaúchos e catarinenses, além de uma viagem centenária entre Piratuba (SC) e Marcelino Ramos (RS), à bordo de uma locomotiva Ten Wheeler de 1922, e o cenário do assalto ao trem pagador em Pinheiro Preto (SC), são algumas das principais emoções desse filme.
São 18 entrevistas, o que inclui depoimentos de historiadores com titulação de doutores no assunto, além de ferroviários aposentados e até mesmo colonizadores da região do Contestado. Cada um ao seu jeito contribuiu para a construção dessa teia fragmentada, que agora é um filme.
O autor, Ernoy Mattiello é formado em jornalismo, começou a carreira no rádio aos 14 anos de idade. Em 2.000 passou a atuar como repórter televisivo e documentarista. Neto de gaúchos, que chegaram de trem em 1935 para colonizar Santa Catarina, o cineasta tem como uma das grandes paixões a pesquisa histórica e a produção documental da cultura regional. Produtor de 14 obras ente institucionais e documentários, ganhou destaque com Heimatland e a História do Kerb (2009), exibido nacionalmente e também na América Latina. Como correspondente da Rede Record no ES, já esteve várias vezes em rede nacional, mas segundo ele "nada se compara a emoção de poder mostrar a tradição e os costumes nossa gente em um documentário", garante o cineasta.
O filme rodado em película digital, serve-se do que há de mais moderno em câmeras e softwares de última geração. Outro detalhe importante na produção, diz respeito à trilha sonora, concebida especialmente para a obra. A música tema se apropria da simplicidade da alma cabocla, usando-se do som harmônico da sanfona e do violão. Uma perfeita combinação acústica, encontrada na suave melodia introduzida na letra pela dupla Victor & Hugo.
A produção orçada em cerca de 200 mil reais, tem como principais patrocinadores a Prefeitura de Piratuba, Secretaria de Turismo de Piratuba, ABPF - Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, Faculdade Fafit, Hotel Kirst, além de várias outras empresas privadas.
Por: Cleide Fátima
Mais informações sobre o filme: www.memoraveltremdeferro.com.br
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