Casa Civil e Comunicações querem Ferroeste no PAC.
Ministra Gleisi - Parabéns por sua luta pela construção das linhas independentes da Ferroeste de Guarapuava direto a Paranaguá e de Cascavel a Maracaju em bitola larga. Só entendo que entregar de novo a operação das ferrovias a iniciativa privada, como fez o Governo FHC, é cometer agora um novo crime, com um baita agravante, pois a dilapidação do patrimômio público ferroviario no Brasil que o noticiario tem mostrado, ratifica o fiasco que foi a privatização. Expansão sim, entregação não! Contamos com sua conduta cívica em defesa do Brasil e dos brasileiros!
Por: Paulo Ferraz
A nova ministra-chefe da Casa Civil, a paranaense Gleisi Hoffmann, e seu marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, vão defender a inclusão dos projetos de expansão da Ferroeste no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. A declaração dos ministros foi feita, em Brasília, durante entrevista concedida a um canal de televisão do Paraná. A entrevista casada foi ao ar nesse final de semana. A vinda de recursos para o Estado, segundo a nova ministra, que é curitibana, vai depender da apresentação de bons projetos. Gleisi deu como exemplo a expansão da Ferroeste. Para o projeto caminhar, ressaltou a ministra, deve haver “mobilização das bancadas”. A recomendação é no sentido de haver união dos parlamentares paranaenses no Congresso Nacional. “Eu vou ajudar”, garantiu. Gleisi disse que já tinha conversado com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para “recolocar a Ferroeste no PAC”. A ministra-chefe da Casa Civil ressaltou que para completar a obra que liga a Ferroeste, por um lado, ao Mato Grosso do Sul, e por outro, ao Porto de Paranaguá, será necessária a construção de mais de mil quilômetros de trilhos. “Temos de ter esses recursos dentro do PAC”, justificou. Por seu lado, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, acredita que a expansão da Ferroeste “é uma oportunidade extraordinária de baratear o frete, de melhorar as condições de logística e de tirar um pouco dos caminhões das estradas, que estão sempre muito cheias”. Para o presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, a adesão da nova ministra-chefe da Casa Civil e o apoio do ministro das Comunicações ao projeto de ampliação da Ferroeste é auspiciosa para todos os paranaenses. “Existe vontade política para avançar com esse projeto”, disse ele. “O governo federal está atento às necessidades de infraestrutura do Paraná e do Mato Grosso do Sul”. CONCORRÊNCIA – A contratação da empresa que vai elaborar os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental (EVTEA) dos novos ramais da Ferroeste já está em fase de análise, após abertura das propostas de concorrência, na Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias, empresa do Governo Federal. O projeto contempla a adequação e implantação da ligação ferroviária de Maracaju, no Mato Grosso do Sul ao Porto de Paranaguá. O preço estimado para a execução do estudo (lote 2) é de R$ 6.524.274,33. A concorrência (nº 006/2011) especifica o trecho Maracaju-Dourados-Cascavel, com 440 km, a adequação do trecho da Ferroeste, entre Cascavel e Guarapuava, com 248 km (linha já existente); e o trecho Guarapuava-Engenheiro Bley, na Lapa, com 242 km, além da adequação do trecho Engenheiro Bley-Paranaguá, com 186 km. |
Por Comunicação Ferroeste: http://www.ferroeste.pr.gov.br/ |
Mais do que nunca,deveremos lutar por um pais nao privatizado em seus setores estratégicos.Com Gleisy e Paulo Bernardo as esperanças aumentam.Glaucio Elias
ResponderExcluir