Sapos fervidos da Ferroeste.
Vários estudos biológicos provaram que um sapo colocado num recipiente, com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água até que ela ferva :
28 Graus - Humm que água gostosa...
32 Graus - É... a água está boazinha...
36 Graus - Esta água está ficando sem graça, será que está esquentando? Bobagem! Por que a água iria esquentar? Deve ser impressão minha.
38 Graus - Estou ficando com calor... Que droga de água! Ela nunca foi quente, por que está esquentando?
39 Graus - Essa água é uma porcaria! Melhor nadar um pouco em círculos até a água esfriar de novo.
40 Graus - Esta água é muito quente , humm que ruim! Vou voltar lá para aquele lado que estava mais fresco ou será que é melhor esperar um pouco?
42 Graus - Realmente, esta água está péssima, quente de verdade, tenho que falar com o "COMANDANTE" das águas. Claro, eu podia pular fora, mas onde será que vou cair? Melhor esperar só mais um pouquinho.
43 Graus - Meu Deus! Será que eu tenho que fazer tudo por aqui? Já reclamei e ninguém toma uma atitude?
44 Graus - Mas este "COMANDANTE" de águas não faz nada? Será que ninguém nota que a água está super quente? Vou esperar mais um pouco...
45 Graus - Se ninguém fizer nada eu vou fazer um escândalo.... Aiiiii que calor!
46 Graus - Eu devia ter pulado fora quando eu tive oportunidade, agora é tarde. Estou sem forças.
48 Graus - "sapo morto"
O sapo não reage ao gradual aumento de temperatura (mudanças do ambiente) e morre quando a água ferve. Inchadinho e feliz! Por outro lado, um sapo que seja jogado neste recipiente, já com água fervendo, salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo!
Temos vários sapos fervidos por aí. Não percebem as mudanças, acham que está muito bom, que vai passar, que é só dar um tempo. Estão prestes a morrer, porém ficam boiando estático e impávidos na água que se aquece a cada minuto.
Acabam morrendo, inchadinhos e felizes, sem ter percebido as mudanças.
Sapos fervidos não percebem que, além de serem eficientes (fazer certas coisas), precisam ser eficazes (fazer coisas certas).
E para que isso aconteça tem que haver um crescimento profissional com espaço para diálogo, para a comunicação clara, para o compartilhamento, para o planejamento e para uma relação adulta. O desafio ainda maior está na humildade de atuar de forma coletiva.
Fizemos durante muito tempo o culto ao individualismo. Hoje o mundo exige uma espaço coletivo. Tomar ações coletivas requer muita competência interpessoal para o desenvolvimento do espírito de equipe, exige saber partilhar o poder, delegar, acreditar no potencial das pessoas e saber ouvir.
Há sapos fervidos que ainda acreditam que o fundamental é a obediência e não a competência, onde manda quem pode e obedece quem tem juízo!
Acordem sapos fervidos! Saiam dessa! O mundo mudou! Pulem fora antes que a água ferva. Precisamos estar vivos, meio chamuscados, mas vivos e prontos para agir.
Dedico o texto, o qual recebi há tempos por e-mail e desconheço a autoria, a todos os "COMPAS" da Ferroeste.
Clodoaldo Maquinista
maquinistaclodoaldo@hotmail.com
maquinistaclodoaldo@hotmail.com
Não podemos ser subservientes sempre...é preciso se indginar as vezes.Glaucio
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