Projeto tocado por estudantes visa criar um banco de dados para registrar todo o acervo da ferrovia no estado, o que vai facilitar o trabalho de pesquisadores .
Três degraus e uma enorme porta de madeira separam o cenário antigo da antiga Cia Paulista de Estrada de Ferro da continuidade da história. E é lá, na biblioteca do Museu Ferroviário, que está armazenado um riquíssimo acervo, que serve como base para estudos e pesquisas. E para assegurar que todo esse material não se perca no tempo, o Centro Paula Souza e Fatec Jundiaí, em parceria com a Unesp, realizam o projeto Tecnologia e Cultura/Memória Ferroviária, que será catalogado e disponibilizado para consulta na internet.
“O grande objetivo é mapear os acervos da ferrovia, onde eles se encontram, e criar um banco de dados”, explica a gestora pelo Centro Paula Souza, a professora Lívia Maria Louzada Brandão.
Segundo ela, hoje o acervo está espalhado pelo estado e não há como saber o que está em cada local. “Muitas vezes, um pesquisador quer vir à cidade, mas não sabe se o que ele procura está aqui”, afirma.
A biblioteca do Museu Ferroviário conta com cerca de 100 mil itens, sendo que aproximadamente 20 mil já foram registrados. São relatórios impressos, plantas e mapas, que permitem uma viagem aos primórdios da ferrovia em Jundiaí.
Entre os documentos consta um relatório, datado de 1869, da formação da Cia Paulista de Estrada de Ferro.
Outro documento importante é o livro de registro de funcionários de Rio Claro, de 1923. “Nele não consta o registro de nenhuma mulher, pois eram pouquíssimas as que trabalhavam nessa área naquela época. Esse material pode servir para pesquisa”, avalia.
Entre os materiais já registrados, estão 374 caixas com documentos variados, como ocorrências de determinadas épocas, como tombamento, descarrilamento e colisão, entre muitos outros que faziam parte de relatórios das companhias Paulista, Mogiana e Sorocabana.
Segundo ela, hoje o acervo está espalhado pelo estado e não há como saber o que está em cada local. “Muitas vezes, um pesquisador quer vir à cidade, mas não sabe se o que ele procura está aqui”, afirma.
A biblioteca do Museu Ferroviário conta com cerca de 100 mil itens, sendo que aproximadamente 20 mil já foram registrados. São relatórios impressos, plantas e mapas, que permitem uma viagem aos primórdios da ferrovia em Jundiaí.
Entre os documentos consta um relatório, datado de 1869, da formação da Cia Paulista de Estrada de Ferro.
Outro documento importante é o livro de registro de funcionários de Rio Claro, de 1923. “Nele não consta o registro de nenhuma mulher, pois eram pouquíssimas as que trabalhavam nessa área naquela época. Esse material pode servir para pesquisa”, avalia.
Entre os materiais já registrados, estão 374 caixas com documentos variados, como ocorrências de determinadas épocas, como tombamento, descarrilamento e colisão, entre muitos outros que faziam parte de relatórios das companhias Paulista, Mogiana e Sorocabana.
Trabalho
locomotiva V-8 n.o 380.
O mapeamento é feito por meio de uma ficha arquivística, que contém todas as informações para a localização daquele documento. É essa ficha que alimentará o banco de dados que está sendo construído.
O projeto está na terceira etapa, sendo que cada uma delas é formada por um grupo de alunos de tecnologia da informática da Fatec.
Na primeira etapa, a equipe trabalhou na construção de uma base para o cadastro. Na segunda, foi criada uma interface para a consulta de pesquisadores. Agora, eles devem construir uma interface para usuários e entidades externas, além de continuar a catalogar os documentos.
Lívia explica que, a cada módulo, o sistema vai sendo aperfeiçoado, de acordo com as necessidades. A previsão é para que entre em funcionamento no primeiro semestre de 2012.
O projeto está na terceira etapa, sendo que cada uma delas é formada por um grupo de alunos de tecnologia da informática da Fatec.
Na primeira etapa, a equipe trabalhou na construção de uma base para o cadastro. Na segunda, foi criada uma interface para a consulta de pesquisadores. Agora, eles devem construir uma interface para usuários e entidades externas, além de continuar a catalogar os documentos.
Lívia explica que, a cada módulo, o sistema vai sendo aperfeiçoado, de acordo com as necessidades. A previsão é para que entre em funcionamento no primeiro semestre de 2012.
Trabalho conta como período de estágio para os estudantes
Foto da sede da Cia. Paulista de Estradas de Ferro, no largo de São Bento, construída em 1886 e demolida em 1932.
O trabalho dos alunos da Fatec no projeto conta como estágio para o curso, sendo que, em alguns casos, essa experiência acaba gerando monografias. Existe ainda o caso de alunos que se interessam pela experiência. É o caso da aluna Daniele Lima, 19 anos.
“Eu já tinha estágio na área e não precisava cumprir horas, mas me interessei pelo projeto e pela oportunidade de conhecer o processo de digitalização das informações, armazenadas em banco de dados”, explica. A expectativa de Daniele é poder poder realizar o maior número de trabalhos que puder, em menor tempo possível. “Além do estudo, vou ganhar a sensação se poder contribuir para a história da ferrovia e garantir que ela seja preservada”, ressalta a aluna de TI.
Na rede
Museu da Companhia Paulista de Estradas de Ferro - Jundiaí - Sp.
O site www.museudacompanhiapaulista.com.br já pode ser acessado por quem quer conhecer um pouco mais sobre o Museu da Ferroviário. Já o www.projetomemoriaferroviaria.com.br , que disponibiliza o banco de dados para a pesquisa do acervo, ainda não está disponível. A previsão é de que ele comece a funcionar no 1º semestre de 2012.
Participação
O projeto, que começou em 2009, conta com a participação de 12 alunos do curso de TI (Tecnologia em Informática) da Fatec, que são os responsáveis pela criação do sistema de banco de dados, além do coordenador da disciplina, Eduardo Schuster, e a gestão do professor Eduardo Romero, da Unesp.
20 mil: este é o número de itens já registrados no banco de dados do projeto.
Plano
A Paulista, o café e a imigração.
A Secretaria de Cultura do Estado também promete iniciar um projeto de resgatar a memória em quatro eixos: Ferrovia, Café, Energia e Imigração. No entanto, as parcerias ainda não foram formalizadas.
Por: Regiane Cavagna / Agência Bom Dia
Nossa isso é uma otima noticia, pois facilita demais nosso trabalho como pesquisadores!
ResponderExcluirAdorei a iniciativa! Podiam fazer isso como os documentos da Noroeste do Brasil também. eu agradeceria muitooo!
Abraços