terça-feira, 27 de março de 2012

SAPO BOI ENTERRADO?

Ferroeste: estava repassando alguns escritos de  mais ou menos seis anos para trás e me deparei com algumas perspectivas que não se efetivaram.


Há mais ou menos seis anos atrás, em 18 de dezembro de 2006,  Governo do Estado do Paraná retomou o controle da ferrovia, Ferroeste.

grafiti ferroviário.



Há três anos em 01 de março de 2009, Samuel anunciava: A Ferroeste está em processo de  modernização de sua frota de locomotivas e também adquirindo 500 novos vagões. As novas locomotivas de 3.000 HP substituirão as atuais de 1.600 HP, herdadas da empresa privada que operava a linha antes da sua retomada pelo Estado, fabricadas na década de 50 e tecnologicamente defasadas. 

Além disso, com a chegada de 500 novos vagões, cuja aquisição depende apenas de autorização do governo, nossa performance será bem superior e também nossa lucratividade, garante Gomes. 

As novas locomotivas formarão trens maiores, aumentando a produção, e reduzirão o consumo de diesel em mais de 40%, gerando uma economia para a Ferroeste de mais de R$ 3 milhões por ano. Os gastos com manutenção também serão drasticamente reduzidos com a modernização da frota, trazendo a Empresa ao ponto de equilíbrio, mesmo na atual situação, em que o projeto construtivo da Ferroeste está incompleto. 

 Há mais ou menos 3 anos atrás, em 21 de outubro de 2009, Frizzo falava:O modelo ferroviário que aí está já não serve às necessidades de crescimento do país. Qualquer empresa, seja do setor ou não, precisa de autorização das atuais concessionárias para circular por trilhos que foram construídos pelo dinheiro público arrecadados com impostos sobre gerações de brasileiros. Por tudo isso, a economia nacional necessita de uma mudança no marco legal para dar um impulso de eficiência no setor ferroviário. E o Governo Federal, através do Ministério dos Transportes e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), sensível ao problema, já está conduzindo esse processo. 

Pelo exposto defendemos um novo modelo operacional, já em discussão, próximo daquele do sistema ferroviário espanhol, em que o setor público constrói a via física, mas a operação da ferrovia é compartilhada. Nesse novo modelo, qualquer empresa ferroviária ou cerealistas, cooperativas, enfim, operadores logísticos, poderão ser donos de seus próprios trens e vagões e exportar ou importar por qualquer linha, ramal ou ferrovia, pagando apenas pelo direito de uso, criando com isso competitividade no transporte ferroviário e, com certeza, baixando os custos. É como se fosse um pedágio social. Uma empresa se encarrega de fazer a gestão, mas todos podem trafegar pela via.



Há mais ou menos 4 meses atrás, em 28 de dezembro de 2012, Querino e Beto dizem: Pela primeira vez desde que foi criada, em 1988, a Estrada de Ferro Paraná Oeste, a Ferroeste, vai investir na compra de locomotivas próprias. A aquisição de cinco novas máquinas, que acaba de ser autorizado pelo governador Beto Richa, dobrará a capacidade de tração da empresa e é mais um passo no processo de recuperação da Ferroeste iniciado este ano. Serão investidos 8 milhões de reais, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico do Estado. Ao anunciar a medida, o governador Beto Richa disse que investimentos estão sendo feitos para que a Ferroeste volte a ser referência.  Beto ainda lembrou que a licitação anterior foi suspensa em razão do elevado custo financeiro, já que sete locomotivas do mesmo modelo iriam custar 25 milhões de reais. A Ferroeste conta hoje com dez locomotivas, todas alugadas, das quais seis operantes e uma em recuperação. De acordo com o diretor presidente da Ferroeste, Maurício Querino Theodoro, a empresa atende hoje apenas 5% da demanda por transporte ferroviário de produtos do Oeste do Paraná, Sul do Mato Grosso e Paraguai. Com as novas locomotivas, poderá atender cerca de 10%. O presidente da empresa ainda disse que um dos primeiros desafios da gestão foi reduzir o tempo de viagem dos trens, que levavam até 12 horas para fazer o percurso entre Cascavel e Guarapuava. Em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem, a Ferroeste iniciou uma operação de manutenção preventiva na via permanente. Com isso, o tempo de viagem foi reduzido para oito horas. Segundo Maurício Querino, técnicos da estrada de ferro iniciaram a recuperação de locomotivas inservíveis que estavam paradas nos pátios da empresa.


EU DIRIA, TEM UM SAPO BOI ENTERRADO DE BAIXO DE CADA DORMENTE DA FERROESTE E QUEM PAGA O “sapo” PATO É O POVO E AGRICULTORES DO ESTADO DO PARANÁ.

Maquinista Clodoaldo.


4 comentários:

  1. E o pior é que formou-se uma sistemática na admisnistração pública das 3 esferas ou sejam municipal, estadual e federal que cada sapo enterrado nos diversos setores de nosso país, ficam difíceis de ser desenterrados, mesmo nós tds pagando o PATO. Abraços

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  2. Em todos os contratos do (des)governo o primeiro item a constar é o sapão a ser enterrado.

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  3. E esse sapão não é do falastrão? Vejamos se o trem do Richa vai andar. rssss

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  4. Boa. Compartilhado no meu perfil do Twitter. ( @UsuariosMetroSP ) Abraço.

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