Apito foto:http://vapor-minimo.blogspot.com.br
Conjunto Vila Oficinas Curitiba - PR. foto: http://oficinaprojetos.blogspot.com.br
O então superintendente regional
da R.V.P.S.C., o Cel. Iberê de Mattos,
ao referir-se mais tarde a Vila afirma que: “toda grande empresa deveria ter um
vila semelhante. Dá mais estabilidade a seus funcionários, mais segurança”. Esta
declaração do ex- superintendente da Rede revela a visão utilitarista que os
órgãos dirigentes tinham a respeito da habitação além da importância da mesma
para o bom andamento da empresa. Tal utilitarismo é declarado também no
editorial da revista “Correio dos Ferroviários” de 1949 onde as diretrizes para
aquele ano são claras: "O esforço e a dedicação do pessoal deve orientar-se no
sentido patriótico e utilitário. Patriótico porque quanto mais produzirmos mais
concorreremos para o progresso do Brasil. Utilitário porque, transportando mais
e melhor, daremos à Rede os meios
necessários, para que ela possa desempenhar com mais eficiência sua grande
missão”.
A Vila Oficinas apesar de construída com recursos de um instituto de previdência é perfeitamente comparável àquelas primeiras vilas operárias as quais já nos referimos neste trabalho, pois estava muito bem situada na lógica daquelas, oferecendo “conforto, satisfação e moralidade, de onde o trabalhador não precisasse sair nem ao menos para sua diversão. Vinculados ao aparato de produção dentro deste mecanismo sutil de dominação que é a própria habitação”. A Rede da mesma forma oferecia ou providenciava tudo o que o ferroviário necessitasse: alimentação, educação, transporte, espaço para expressão religiosa, lazer e outros, deixando evidente em muitas ações a preocupação com o controle quase que total sobre os empregados.
A Vila Oficinas apesar de construída com recursos de um instituto de previdência é perfeitamente comparável àquelas primeiras vilas operárias as quais já nos referimos neste trabalho, pois estava muito bem situada na lógica daquelas, oferecendo “conforto, satisfação e moralidade, de onde o trabalhador não precisasse sair nem ao menos para sua diversão. Vinculados ao aparato de produção dentro deste mecanismo sutil de dominação que é a própria habitação”. A Rede da mesma forma oferecia ou providenciava tudo o que o ferroviário necessitasse: alimentação, educação, transporte, espaço para expressão religiosa, lazer e outros, deixando evidente em muitas ações a preocupação com o controle quase que total sobre os empregados.
Autora: Giselia dos Santos Melo
Orientadora: Maria Ignês Mancini de Boni
Monografias - Universidade Tuiuti do Paraná http://www.utp.br
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