MRS Logística desenvolveu um projeto que vai substituir as locomotivas que operam no Sistema Cremalheira, localizado naA Serra do Mar "PARANAPIACABA", entre São Paulo e Santos. A iniciativa faz parte de um conjunto de investimentos realizados pela Empresa para suportar o crescimento do volume, além de aumentar a confiabilidade do transporte e a acessibilidade ao Porto de Santos nos próximos anos. O investimento da fase 1 do projeto está estimado em R$ 130 milhões.
As máquinas estão sendo fabricadas na Suíça, pela empresa http://www.stadlerrail.com/, em parceria com a http://www.mrs.com.br/.
Atualmente, as locomotivas estão em fase final do projeto, e já está sendo desenvolvido o protótipo e em seguida iniciarão os testes. A previsão é que as novas máquinas comecem a chegar ao Brasil a partir de agosto de 2012 para início do processo de substituição dos equipamentos existentes.
“Pelo fato da MRS ter o único sistema Cremalheira de cargas no mundo e pelas peculiaridades do projeto, como a questão da tração mista de aderência, a tecnologia incorporada está sendo desenvolvida especialmente para a MRS. A transição será lenta, porque a MRS tem que garantir a eficiência de atuação destas novas máquinas sem afetar o a produção”, inicialmente, as locomotivas antigas da Cremalheira "HITACHI", fabricadas nos anos 70, vão continuar a operar, no período de transição, simultaneamente com as novas máquinas.
Foto: maquinistaclodoaldo@hotmail.com
A perspectiva é que a compra das novas locomotivas suporte o crescimento da produção estimado para este trecho, passando de 500 toneladas para até 850 toneladas por viagem. A capacidade das operações na Serra do Mar "PARANAPIACABA", que dá acesso ao Porto de Santos, chega atualmente a 8 milhões de toneladas por ano por sentido.
Com a 1ª fase da modernização do sistema, a capacidade passará, nos próximos sete anos, a 24 milhões de toneladas anuais (considerando a capacidade de subida e descida).
“Além disso, a MRS espera aumentar a eficiência e confiabilidade, no que diz respeito à manutenção e troca de peças das locomotivas, de 70%, índice atual, para 90%, com a chegada destas novas máquinas”. Está ainda em estudo a possibilidade de realização de uma 2ª fase de investimentos que compreenderia a implantação de pátios de cruzamento intermediários na Cremalheira, além da aquisição de mais locomotivas. Esta fase elevaria a capacidade para até 56 milhões de toneladas (somadas as capacidades de subida e descida). A realização desta 2ª fase dependerá da avaliação dos possíveis cenários de demanda futura.
Renovação de frota é de vital importancia no setor de transportes.
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