domingo, 27 de novembro de 2016

História do Centro de Formação Profissional Coronel Durival Britto e Silva.

Dizem que o Centro de Formação Profissional Coronel Durival Britto e Silva era um legitimo Clube do Bolinha!

Centro de Formação Profissional Coronel Durival Britto e Silva foto gentileza Alexandre Fressatto

Quem não lembra das clássicas revistas em quadrinho da Luluzinha? Passei boa parte da minha infância me deliciando nas aventuras dessa turma, cujo tema principal era a relação conflituosa entre meninos e meninas! Os meninos reuniam-se sempre em um clubinho feito de madeira que tinha na porta a inscrição: MENINA NÃO ENTRA! Por sua vez, as meninas faziam mil planos para driblar a regra e finalmente descobrir o que de tão especial os meninos faziam juntos.

Pois é… Com o tempo descobri que o Clube do Bolinha é uma metáfora bem humorada do cotidiano de mulheres que dia a dia tentam entrar em espaços historicamente ditos como masculino, seja nas profissões, ou nas ciências, seja em casa...etc.

Fonte: http://www.pelostrilhos.net/

A escola ferroviária de Curitiba foi fundada por Durival Britto em 11 de abril de 1944, funcionava em um prédio adjunto ao Hospital Ferroviário, hoje Hospital Cajuru, foi transferida ao bairro chamado de Vila Oficinas, inicialmente chamada de Escola de Artes e Ofícios, era inicialmente destinada a filhos de ferroviários, depois passou a denominar-se Ginásio Ferroviário, que além do ofício, os jovens que nela ingressavam obtinham o curso ginasial. O bairro Vila Oficinas tem esse nome em homenagem as Oficinas da RVPSC, inauguradas pelo Presidente Getúlio Vargas na década de 1940.


Na década de 1970 passou a denominar-se Centro de Formação Profissional Coronel DurivalBritto e Silva, e o ingresso ao cargo de aluno-aprendiz seria realizado após aprovação em Concurso Público, o Centro de Formação tinha acordo com o Senai, o que melhorava em muito o programa e o currículo dos cursos, que tinham duração de 3 anos. O último Concurso Público foi realizado em 1994.

Centro de Formação Profissional Coronel Durival Britto e Silva foto gentileza Alexandre Fressatto

Quanto a origem da escola... tudo começou com as atividades de desenvolvimento de pessoal na Rede de Viação Paraná Santa Catarina, tiveram início em 1940, na administração do Cel. Durival Britto e Silva. Criou-se o Serviço de Ensino e Seleção Profissional – SESP que tinha por finalidade a formação e seleção de pessoal para os serviços da Ferrovia e o aperfeiçoamento de seus servidores. Em 1944, visando ampliar as atividades do SESP, o Cel. Durival Britto e Silva criou a Escola Profissional Ferroviária Coronel Durival Britto, para dar formação profissional a filhos de ferroviários, preferencialmente.

Centro de Formação Profissional Coronel Durival Britto e Silva foto gentileza Alexandre Fressatto

A escolha do patrono da escola foi de iniciativa dos próprios ferroviários, conforme a solicitação que fizeram ao Ministério da Viação e Obras Públicas, o qual aprovou o justo e espontâneo gesto da classe ferroviária do Paraná. A partir de 1971, com a implantação Lei n.º 5692/71 que traçou novas diretrizes para a Educação Nacional, a Rede Ferroviária Federal S/A, em convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, determinou modificações profundas em seu Sistema de Ensino. 

Centro de Formação Profissional Coronel Durival Britto e Silva foto gentileza Alexandre Fressatto

Como consequência, o Ginásio Ferroviário tomou a denominação de Centro de Formação Profissional “Cel. Durival Britto e Silva”, adequando sua estrutura administrativa e curricular às necessidades da Empresa Mantenedora e mercado de trabalho, a orientação do SENAI através da metodologia da formação profissional.

Centro de Formação Profissional Coronel Durival Britto e Silva foto gentileza Alexandre Fressatto

Fontes: 
http://www.educacao.curitiba.pr.gov.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Durival_Britto_e_Silva

sábado, 5 de novembro de 2016

Estação ferroviária de Itaperuçu - Pr.

Estação ferroviária de Itaperuçu - Pr, é situado no ramal Ferroviário Curitiba- Rio Branco do Sul, próximo a Fábrica de Cimento Votorantim. Nesse trechos todas s Estações eram em estilo de madeira. Com exceção de Rio Branco do Sul (que foi refeita, e construída em alvenaria década inicio 70.
Ao lado da estação uma locomotiva da RFFSA - SR05 G-22UM, chegando na localidade de Itaperuçu Anos 80-Acervo ABPF - Paraná

Hoje ela não existe mais....
Colaboração Paulo Stradiotto


Estação de Itaperuçu, anos 80 - foto acervo ABPF-Paraná.

Cirivaldo Marcilio de Lima existia nesta localidade a CIA de CIMENTO ITAÚ! Era carregado cerca de 80 vagões dia, e descarregado 20 vagões de carvão porque a mesma era movida a carvão, ficava uma locomotiva 24 horas trabalhando na manobra, equipe completa por escala na estação 4 funcionários, 1 agente de estação , 1 aux. de estação, 1 maquinista, e 1 manobrador, trabalhei neste local...

A ESTAÇÃO: A estação original de Itaperussu foi inaugurada com a linha em 1909. Como as outras, era de madeira, numa arquitetura típica do ramal. Nos anos 1980, não se sabe por que, foi demolida e substituída por uma de alvenaria, que, abandonada depois da parada dos trens de passageiros no ramal, em 1991, foi depredada e em 2002 era só ruínas. 
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; RVPSC: Relatórios anuais, 1920-60; RVPSC: Horário dos Trens de Passageiros e Cargas, 1936; IBGE, 1960)